Há 28 anos na gigante chinesa BYD, e executiva Stella Li se converteu numa das mais poderosas e conhecidas executivas do mercado mundial de tecnologia.
À frente das operações da BYD para as Américas, é ela a responsável pelos investimentos da companhia no Brasil, terceiro país depois de China e Tailândia a receber uma fábrica de automóveis híbridos e elétricos da companhia.
Em outubro a companhia lançará oficialmente seu projeto de construir três plantas na Bahia, onde antes ficava o complexo da montadora americana Ford.
O investimento total chegará a R$ 3 bilhões, o que inclui uma montadora com capacidade para produzir 150 mil carros híbridos e elétricos por ano.
Outras duas unidades devem produzir caminhões elétricos e chassis para ônibus, além de processar células de lítio e ferro fosfato, matérias-primas para as baterias.
Líder no mercado chinês, a BYD faturou 61,7 bilhões de dólares em 2022, quase o dobro da receita de 33 bilhões de dólares de 2020.
Emprega mais de 600 mil pessoas, que produzem carros, trens, caminhões, baterias, chips — e até material de saúde.
Para se movimentar entre os prédios de sua sede, os visitantes e funcionários utilizam trens aéreos (skyrail) que param em 11 estações e servem também de exibição do potencial da companhia.
Stella Li revela que na China, 50% da frota verde é de veículos puramente elétricos, e 50% é de veículos híbridos, adiantando que no Brasil haverá uma penetração similar, com a única diferença de que esses 50% de híbridos usarão etanol, com tecnologia flex.
A BYD está desenvolvendo toda a tecnologia relacionada para permitir que seus veículos elétricos sejam flex fuel, podendo usar etanol. (Foto: BYD/Divulgação)