O Secretário do Tesouro, Rogério Ceron (foto), afirmou nesta quarta-feira, 19, em entrevista à Globo News, que o governo procurou por metas ousadas de superávit primário para poder acelerar esse processo.
“O arcabouço segue seu curso e mesmo que estas metas sejam ou não cumpridas, o diferencial entre despesas e receitas vai garantir o ajuste ao longo do tempo”, completou.
Ceron reiterou que a meta de superávit primário é ousada, mas que o governo vai buscar atingir esse objetivo.
Para ele, o arcabouço vai ser suficiente para que o problema fiscal seja resolvido até 2026.
“Se a regra fiscal não for quebrada, o problema fiscal brasileiro vai ser resolvido em médio a longo prazo”, confirmou.
Para ele, a sociedade e o mercado compreenderam o arcabouço. “A trajetória da dívida vai se estabilizar se a regra for mantida”.
Sobre a lista das exceções, Ceron lembrou que as exceções previstas já estão na regra atual. “Nós restringimos a lista de exceção atual e não ampliamos. A maioria dessas exceções não são de relevância fiscal”, disse. (Foto: Secom Ministério da Fazenda)
