O setor da construção civil está otimista para o segundo semestre de 2023 e espera fechar o ano em alta, depois de anunciados novos parâmetros do governo Lula para o programa “Minha Casa, Minha Vida”
Inicialmente, a projeção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) era de crescimento de 2%, mas com a expectativa do aquecimento do mercado fez com que a estimativa fosse revisada e, assim, elevada para índices superiores.
Esta semana, o governo Lula definiu as condições de retomada do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e a continuidade das obras do programa.
Uma das definições mais importantes foi a atualização do valor do subsídio que a União paga na construção das casas para a população de baixa renda.
O subsídio vai chegar a até 95% do preço do imóvel.
O governo elevou o teto da subvenção em áreas urbanas de R$ 96 mil para R$ 140 mil (um reajuste de 46%) e para R$ 60 mil em áreas rurais.
As mudanças foram publicadas em portaria no Diário Oficial da União (DOU) e também incluem um reajuste na renda máxima das famílias que podem ser atendidas na faixa 1, considerada a mais carente.
A renda bruta familiar subiu de R$ 1.800 para R$ 2.640 por mês nas áreas urbanas (alta de 47%) e para R$ 31.680 por ano nas áreas rurais (que equivale a R$ 2.640 por mês).
A intenção do governo é retomar ainda neste ano cerca de 37,5 mil unidades habitacionais da faixa 1 que estavam paralisadas e mais 32 mil a partir de 2024 -, totalizando quase 80 mil casas. (Foto Ministério das Cidades)