Elon Musk, Jeff Bezos e outros bilionários acumularam juntos mais de R$ 3 trilhões em 2024

Os dez indivíduos mais ricos do mundo encerraram 2024 com um aumento significativo em suas fortunas, acumulando um ganho conjunto de US$ 500 bilhões (R$ 3,08 trilhões). O patrimônio total desse seleto grupo agora ultrapassa R$ 12,32 trilhões (US$ 2 trilhões), valor comparável ao de gigantes como Amazon e Alphabet (dona do Google).

Os dados são provenientes da Business Insider.

Ano dos bilionários

O crescimento da riqueza foi impulsionado pela popularização da inteligência artificial, pela redução das taxas de juros implementadas pelo Federal Reserve, pela eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e por uma economia forte, que fez com que o mercado de ações atingisse patamares históricos.

Elon Musk, à frente da Tesla e da SpaceX, registrou um crescimento significativo em sua fortuna, somando impressionantes US$ 203 bilhões (equivalente a R$ 1,25 trilhão). No encerramento de dezembro, seu patrimônio totalizava US$ 421 bilhões (aproximadamente R$ 2,59 trilhões). Ao longo do ano, sua riqueza atingiu um máximo de US$ 486 bilhões (cerca de R$ 2,99 trilhões), beneficiada pela valorização das ações da Tesla e pela avaliação da SpaceX, que chegou a US$ 350 bilhões (R$ 2,15 trilhões).

 

Demais magnatas da fortuna.

Mark Zuckerberg, da Meta, e Jensen Huang, da Nvidia, também viram suas fortunas crescerem significativamente, com um acréscimo de cerca de US$ 80 bilhões (R$ 493 bilhões) cada, evidenciando o êxito de suas companhias. Por outro lado, Larry Ellison, um dos fundadores da Oracle, e Jeff Bezos, criador da Amazon, ampliaram suas riquezas em um intervalo entre US$ 60 bilhões (R$ 370 bilhões) e US$ 80 bilhões (R$ 493 bilhões).

Michael Dell, o criador da Dell, viu sua riqueza crescer em R$ 277 bilhões (US$ 45 bilhões). Ao mesmo tempo, os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, acrescentaram respectivamente US$ 42 bilhões (R$ 259 bilhões) e US$ 38 bilhões (R$ 234 bilhões) a suas fortunas.

Os descendentes do Walmart — Jim, Alice e Rob Walton — também colheram os frutos de um ambiente econômico favorável. Cada um viu sua riqueza crescer em US$ 38 bilhões (R$ 234 bilhões), superando, pela primeira vez, a marca de US$ 100 bilhões (R$ 616 bilhões).

Warren Buffett, por sua parte, terminou o ano com um incremento de R$ 136 bilhões (US$ 22 bilhões), o que fez sua riqueza total alcançar US$ 142 bilhões (R$ 874 bilhões).

No entanto, nem todos saíram vitoriosos.

Enquanto diversos bilionários ampliaram suas fortunas, alguns enfrentaram retrocessos financeiros. Bernard Arnault, criador da LVMH, observou sua riqueza diminuir de US$ 230 bilhões (R$ 1,41 trilhão) em março para US$ 176 bilhões (R$ 1,08 trilhão) em dezembro, deslizando da primeira para a quinta colocação na lista dos mais ricos.

Outras personalidades que sofreram quedas em suas fortunas são o empresário indiano Mukesh Ambani, o bilionário mexicano Carlos Slim, o magnata Gautam Adani e Françoise Bettencourt Meyers, herdeira da L’Oréal.

A empolgação dos aplicadores de capital em relação à inteligência artificial foi um dos fatores primordiais para a valorização das riquezas. Companhias como Nvidia, Tesla e Microsoft, que têm um papel fundamental na transformação tecnológica, brilharam no setor.

Ademais, a redução das taxas de juros pelo Federal Reserve fez com que as ações se tornassem mais interessantes em relação aos títulos do governo, incentivando o aporte em ativos de renda variável.

O triunfo de Donald Trump nas eleições para a presidência gerou um clima de otimismo nos mercados, impulsionado por promessas de medidas voltadas para o crescimento, incluindo redução de impostos e redução de regulamentações. A Tesla, em especial, se destacou, pois diversos investidores passaram a considerar que a relação de Musk com o novo presidente poderia proporcionar benefícios estratégicos à companhia. (Foto: Reprodução/Forbes)

 

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