Lula vai conversar com Macaé Evaristo, favorita para assumir MDH

Deputada Macaé Evaristo é apontada para substituir Silvio Almeida, no Ministério dos Direitos Humanos. Nilma Lino Gomes, militante do movimento negro, também é cotada

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve conversar nesta semana com a deputada estadual de Minas Gerais Macaé Evaristo (PT), cotada para assumir o Ministério dos Direitos Humanos. Evaristo é apontada como favorita para substituição de Silvio Almeida, demitido por Lula na sexta-feira (6), um dia depois da publicação de reportagem do portal Metrópoles que apontou que uma das supostas vítimas de assédio sexual seria a titular da Igualdade Racial, Anielle Franco. A informação é do jornal  Folha de São Paulo.

Um dos obstáculos para a indicação de Macaé seria a sua pretensão para concorrer a uma cadeira na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026, o que impediria sua permanência à frente da pasta até o final do mandato. Macaé é professora desde os 19 anos e foi eleita para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais em 2022. Ela foi secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC), em 2013 e 2014, e foi secretária da Educação de Minas Gerais entre 2015 e 2018. A deputada se enquadra no perfil delimitado pelos aliados do presidente Lula para o cargo. Eles defendem a indicação de uma mulher negra que seja referência na área da educação.

Outro nome citado é o da ex-ministra Nilma Lino Gomes. Ela foi ministra de Igualdade Racial no governo de Dilma Rousseff (PT) e foi a primeira mulher negra a assumir a reitoria de uma universidade federal (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira).

Silvio Almeida foi demitido por Lula na última sexta-feira (6) após a publicação de acusações de assédio sexual, que ele nega. A nomeação de Macaé Evaristo representaria uma resposta do governo à crise desencadeada pelas alegações. Evaristo comentou que aguarda a decisão final do presidente, enquanto enfatiza a importância do Ministério dos Direitos Humanos em sua atuação.

(Foto: Reprodução/Instagram)

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